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O “Poderoso” Nokia N9

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Desde que a Apple e a Google resolveram entrar para o mercado de telefones celulares, a Nokia, até então líder inconteste neste segmento, parece ter deixado de brilhar. Aliás, tem-se a impressão de que o último grande lançamento da empresa foi o N95, fantástico smartphone de 2006 que encantou muita gente com os seus recursos – antes, é claro, do iPhone aparecer em 2007 e da chegada do Android em 2008. Fato é que de lá prá cá vemos uma Nokia “atordoada”, que tenta se restabelecer no mercado com medidas muitas vezes malucas aos olhos do cliente, como mostrou o anúncio do abandono do Symbian e a adoção do Windows na sua linha de produtos high-end. E entre uma maluquice e outra, ela sempre dá um jeitinho de dar mais um nó na nossa cabeça, com novidades que parecem brincar com o senso-comum – como é o caso do recém lançado Nokia N9.

Sucessor do N900, o N9 é, de fato, um senhor smartphone. Prá começar, ele será o primeiro – e talvez o último – modelo da empresa a ser equipado com o MeeGo Harmattan, sistema operacional da própria Nokia baseado em Linux cujo projeto está praticamente abandonado há quatro meses (?). Com ele, a Nokia propõe o uso de uma nova interface, baseada em gestos para mostrar suas telas e aplicativos (swypes). Sim, estamos falando de um conceito realmente novo nos produtos da finlandesa. Mas por que isso só agora? Difícil dizer, no entanto, vale lembrar que o Windows Phone está recheado de swypes – nos passando a idéia de que a Nokia pretende deixar menos traumática a mudança para o Windows quando estes aparelhos chegarem por aí. No mais, a experiência de usuário foi mesmo levada a sério no N9, que apresenta belos e harmoniosos ícones e um eficiente esquema de gerenciamento de atividades, concentrando tudo em apenas três telas: a primeira para redes sociais, a segunda com os aplicativos disponíveis e a terceira para os apps abertos.

O N9 é totalmente touchscreen, sem teclado físico e sem botões frontais. É o primeiro smartphone da Nokia com processador de 1 GHz, igualando-se ao LG Optimus Black, Galaxy SL e Milestone 2 – todos high-end. Seu processador gráfico é o GPU PowerVR SGX530 – que utiliza um poderoso método de renderização 3D conhecido como TBDR – e possui display do tipo AMOLED de 3.9 polegadas com resolução de 854×480 resistente a riscos. Vem com uma câmera de 8 Mplx com lentes Carl Zeiss e qualidade HD (uma das melhores do mercado) e é o primeiro telefone do planeta a vir com Dolby Digital Plus, técnica de áudio de alta fidelidade para cinemas e home theaters que oferece experiência de surround em qualquer tipo de fone. Vem com 3G, Wi-Fi, Bluetooth e até NFC, a tecnologia da moda por trás de diversos serviços de mobile payment – como o Google Wallet. E prá fechar, ainda conta com GPS nativo e gratuito e browser baseado no WebKit2, com vasto suporte ao HTML5.

Viu só? Um senhor smartphone. Mas por que a Nokia demorou tanto para lançar algo assim? E o pior: com um belíssimo e imponente sistema operacional condenando ao esquecimento por ela mesma? Realmente não dá prá entender. Por fim, vale dizer que o N9 estará disponível ainda este ano em três cores (preto, azul e magenta) e que por enquanto não existe qualquer previsão de lançamento no Brasil.


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